Ele é essencial na produção hormonal, mas, em excesso, se transforma em risco à saúde. Certamente você já deve ter sido alertado sobre os perigos de não controlar as taxas de colesterol, esse, muitas vezes, incompreendido.
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Dieta e mudanças no estilo de vida podem ser a forma mais eficaz de baixar o colesterol alto e reduzir o risco de doença cardíaca. A preocupação com uma dieta saudável e o estilo de vida é importantíssima tanto para as pessoas que têm um risco baixo quanto para as que têm um risco maior.
É evidente que os níveis altos de colesterol não apenas podem ser controlados (e até melhorados) com mudanças na dieta e no estilo de vida, como também podem ser evitados nas pessoas que ainda não os desenvolveram.
Quando a dieta não é suficiente ou há necessidade de um tratamento mais agressivo para baixar o colesterol, existem disponíveis medicamentos. Entretanto, o medicamento não substitui uma dieta saudável. Mesmo que você tome medicamentos para reduzir o colesterol, você também deveria aderir a uma dieta pobre em gordura saturada, gordura trans e colesterol.
Dicas:
Troque as versões integrais pelas desnatadas
A recomendação está relacionada aos alimentos de origem animal, devido à grande quantidade de gordura saturada que apresentam. Na lista dos campeões neste tipo de gordura estão queijos amarelos, leite integral, carnes gordas e pele de aves como frango.
De acordo com a responsável pela equipe nutricional do MinhaVida, Roberta Stella, a melhor opção para controlar os níveis da gordura é trocar os queijos amarelos pelos brancos, o leite e seus derivados pelas versões desnatadas, e as carnes gordas pelas magras. Hoje em dia, já é possível encontrar nas prateleiras iogurtes com 0% de gordura , lembra.
O que isso tem a ver com as taxas de colesterol? Tais alimentos estão relacionados com o aumento das taxas de colesterol ruim, o LDL. E assim como a gordura saturada, o colesterol também está presente nos alimentos de origem animal. Seria como matar dois coelhos numa cajadada só. Além dos alimentos listados acima, é importante evitar o consumo de manteiga, gema de ovo e banha de porco , ressalta Roberta. Atente também às preparações que contam com tais ingredientes, como bolos e tortas.
Maneire nas carnes
O alerta é redobrado aos bifes de carne vermelha porque eles são os que apresentam uma quantidade maior de colesterol, especialmente cortes que levam mais gordura. Porém, isso não significa que elas devem ser totalmente excluídas do menu.
Controlando a ingestão dos outros alimentos fontes de colesterol, é possível ingerir carne vermelha até três vezes por semana , tranqüiliza a especialista.
O fato de as carnes vermelhas oferecerem mais colesterol, no entanto, não faz com que os outros tipos de carnes possam ser consumidos à vontade. De acordo com Roberta, as carnes brancas e magras também possuem colesterol e, por isso, devem ser dosadas. Os alimentos que contêm colesterol devem ser monitorados de uma forma geral. Leve em conta que o total da gordura obtido em um dia deve ser menor que 300 mg , completa.
Retirar a gordura visível das carnes é mais um conselho da nutricionista do MinhaVida para ficar de olho no colesterol colocado no prato. Isso faz com que a quantidade de colesterol se reduza. Cem gramas de contra-filé grelhado com gordura contêm 144 mg de colesterol. Sem a gordura, a quantidade diminui para 102 mg , exemplifica. Quando optar por carnes brancas como frango, retire a pele. Cem gramas de peito de frango com pele contêm 80 mg de colesterol. Sem a pele, o valor passa a ser 59 mg , compara a nutri.
Controle a ingestão de biscoitos recheados
Você deve ficar de olho não só nas bolachas doces, mas em todos os produtos que levam gordura trans em sua composição. A indústria alimentícia utiliza a gordura hidrogenada na preparação de alguns produtos. A gordura hidrogenada, por sua vez, apresenta gordura trans , diz a nutricionista. O perigo do ingrediente é o mesmo que o da gordura saturada. Ou seja, ela influencia no aumento das taxas de LDL.
Na hora das compras, verifique a porcentagem de valor diário (%VD) no rótulo dos alimentos. Valores de %VD acima de 20 são considerados altos. Opte por aqueles que apresentam números inferiores de gorduras saturadas, trans e colesterol, dá a dica a especialista.
Lance mão dos óleos vegetais
Na luta para abaixar os níveis de colesterol, em vez de apenas restringir o consumo dos vilões, você pode recorrer à ajuda de alguns mocinhos. O óleo de canola e o azeite de oliva são bons exemplos de alimentos que você deve incluir na dieta. Segundo Roberta, as gorduras monoinsaturadas presentes nos dois tipos de óleos vegetais ajudam a reduzir as taxas de LDL, colesterol maléfico.
Já os óleos vegetais ricos em gorduras poliinsaturadas, como o de soja, girassol e milho, aumentam os níveis de HDL, considerado como bom colesterol. A dica da especialista, portanto, é, além de ficar de olho na quantidade de gorduras saturadas e trans, dar preferência aos alimentos com maior quantidade de gorduras mono e poliinsaturadas. Outras opções de alimentos ricos nas gorduras que somam pontos positivos na luta contra as taxas de colesterol são os peixes.
Corte as frituras da sua rotina alimentar
Roberta explica que, apesar do que se pensam os alimentos fritos não influenciam diretamente no aumento de colesterol, a não ser que tenham sido produzidos com gordura de origem animal, como banha de porco. Porém, quando superaquecidos, os óleos sofrem mudanças nas estruturas das moléculas. Assim, o efeito que eles possuem de aumentar o HDL fica neutralizado, esclarece a especialista do Minha Vida. Mesmo quando preparadas em óleos vegetais, as frituras não são aconselháveis para quem quer controlar os níveis de colesterol sanguíneo.
Além deste fator apontado por Roberta, ela lembra que o superaquecimento e reaproveitamento dos óleos formam substâncias que modificam o cheiro e a textura deles. A acroleína, por exemplo, é uma substância que irrita a mucosa intestinal , cita ela. Prefira sempre os assados e cozidos, mas não esqueça de dar atenção também ao tipo de alimento ingerido , completa.
Pratique exercícios físicos
Os exercícios também entram em ação na luta contra o colesterol elevado. O especialista do HCor esclarece que, ao suar a camisa, você utiliza suas reservas energéticas, ajudando na diminuição de gordura corporal e, conseqüentemente, na baixa do colesterol sanguíneo.
Os exercícios também são muito importantes para baixar o colesterol, seja auxiliando na perda de peso, seja ajudando a manter um peso saudável. O excesso de gordura e calorias podem causar um significativo aumento do colesterol, então é necessário balancear o consumo de calorias com um gasto de energia decorrente da atividade física.
Outros métodos para diminuir o colesterol são redução do estresse e procedimentos invasivos.
Uma pesquisa mostrou que a diminuição dos níveis do colesterol LDL ajuda na redução do risco de doença coronariana.
Exemplo do que pode baixar o colesterol e ajudar a emagrecer é casca da laranj, apontada como sendo aliada nesse processo.Fonte de vitamina C, a laranja pode ser aproveitada por inteira. Até a casca faz bem à saúde. A casca da fruta contém fibras conhecidas por pectina. Parte da fruta possui um remédio natural que colabora com a perda de peso.
Segundo a nutricionista do Hospital Hegaz de Obra Portuguesa de Assistência, Carolina Furlani Baliere, a pectina não é digerida e se transforma em um gel no intestino, dificultando a absorção de carboidratos, colesterol e lípídios em excesso.
– O ideal é ingerir de 25 g a 30 g de fibras por dia. As fibras permanecem no estômago e aceleram os movimentos do intestino.
Mas a especialista adverte que o produto tem que ser indicado por um nutricionista, caso seja tomado em cápsulas.
Ela lembra também que não é possível emagrecer somente tomando cápsulas das fibras.
– Nenhum alimento isolado tem a capacidade de fazer emagrecer sozinho.
Além da substância na casca, o bagaço também deve ser aproveitado. Ele ajuda a melhorar o trânsito intestinal e combate o colesterol ruim.
Fonte:http://www.minhavida.com.br/ R7/ http://saude.hsw.uol.com.br
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